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6 mitos ou verdades sobre intolerância à lactose

PUBLICADO EM 12/09/2017 03:59:08

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6 mitos ou verdades sobre intolerância à lactose

Alimentos como leites, queijos e iogurtes são facilmente encontrados na mesa das famílias brasileiras de norte a sul. Nosso país é um dos grandes produtores mundiais de leite, e como consequência dessa realidade temos um mercado rico em laticínios. 

Essa fartura é motivo de alegria para quem pode comer alimentos derivados de leite, porém, cerca de 40% da população do Brasil não tem muito o que comemorar. Essa falta de comemoração tem nome: intolerância à lactose.

Mesmo com um mercado interno que consome bastante laticínios, quase metade dos brasileiros sente os efeitos da má digestão da lactose. Os efeitos variam muito, e as pessoas que sofrem os casos mais leves muitas vezes nem imaginam que possuem esse tipo de reação.

Por se tratar de algo muito comum, é natural que apareçam algumas inverdades e mitos envolvendo a intolerância e seus desdobramentos. Neste post vamos apresentar 6 mitos ou verdades para você tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.

1. Intolerância não é um grande perigo

MITO. Apesar de os sintomas da intolerância à lactose serem basicamente de ordem digestiva (náuseas, diarreias, vômitos, gases e dores de estômago), isso não significa que não seja algo grave.

Pessoas que não possuem a capacidade para digerir a lactose (açúcar presente no leite) podem passar por sérios problemas de saúde se negligenciarem a sua condição ou ingerirem alimentos não recomendados em grandes quantidades. O paciente pode ser hospitalizado com diarreia severa e ter desidratação, que é extremamente perigosa para o corpo humano.

2. A intolerância à lactose varia entre os povos

FATO. ​Estudos realizados com pessoas vindas de diversos etnias mostrou que a intolerância está distribuída de forma desigual pela população do mundo. Alguns povos, como os Dinamarqueses, possuem índices de intolerância muito menores (cerca de dez vezes) que os brasileiros. No extremo oposto, encontramos alguns povos asiáticos em que quase todos os indivíduos possuem algum tipo de restrição ao consumo de laticínios.

3. Quem tem intolerância sabe

MITO. A hipolactasia se manifesta de forma disforme e em intensidades distintas, isso significa que existem pessoas que sofrem após comer alimentos à base de leite e nem sabem o porquê.

Nos casos mais leves, é comum que os pacientes confundam os sintomas com um simples desconforto causado pelo excesso de comida ou por outro ingrediente que não seja o leite. Algumas pessoas só descobrem a intolerância após diversos episódios de mal-estar, por isso, ainda é grande o número de intolerantes que desconhecem a sua própria condição.

4. Somente leite de vaca possui lactose

MITO. Todo leite de origem animal possui lactose, apenas leites de origem vegetal, como leite de soja e leite de coco, não contêm o açúcar em sua composição.

5. Quem tem intolerância à lactose precisa mudar sua alimentação

FATO. ​Sim, quem possui hipolactasia precisa modificar seus hábitos alimentares, mas isso não significa cortar de vez os laticínios. Esses alimentos possuem diversos benefícios para a nossa saúde, e seu consumo pode ser dosado para não causar problemas ao organismo do paciente.

Existem formas de repor a lactase (que é a enzima responsável por digerir a lactose) e manter a alimentação normal. Porém, antes de qualquer tratamento, é importante consultar um médico e um nutricionista para abordar o problema e montar um cardápio adaptado.

6. Alimentos sem lactose são caros e ruins

MITO. É possível encontrar uma grande diversidade de produtos sem lactose que possuem um sabor delicioso. Nem tudo que é bom leva leite, é possível trocar os laticínios por sucos, frutas, geleias ou biscoitos, diminuindo a ingestão da lactose, mas sem abrir mão de uma refeição com sabor. Até mesmo os laticínios tradicionais possuem alternativas, como é o caso do leite 0% lactose e o queijo vegano!

Esses são alguns dos mitos e verdades envolvendo a intolerância à lactose que você precisa ter em mente. Lembre-se: para evitar os transtornos trazidos pela intolerância, o mais importante é consultar um médico e alimentar-se com mais qualidade.

Fonte: Superbom

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